15 de março de 2007

Fábula moderna

O ratinho estava na toca, encurralado pelo gato, que, do lado de fora, miava:

- Miau, miau, miau...

O tempo passava e o ratinho ouvia:

- Miau, miau, miau, miau...

Depois de várias horas e já com muita fome o rato ouviu:

- Au, au, au, au...

Então deduziu: Se há um cachorro lá fora, o gato foi embora. Saiu disparado em busca de comida. Mas nem saiu bem da toca o gato já o pegou.

Inconformado, já na boca do gato, o rato pergunta:

- Porra gato! Que merda é esta?

E o gato respondeu:

- Meu filho, neste mundo globalizado de hoje, quem não fala pelo menos dois idiomas morre de fome.

8 de março de 2007

O empréstimo do portugues

Um portugues diz ao gerente do banco:

- Quero fazer um empréstimo.

- De quanto?

- De 10 reais.

- Esse valor eu mesmo dou a você.

- Eu quero do banco.

- Com os juros, para 30 dias, vai dar R$ 12,00. Só que o banco pede garantia.

- Deixo meu carro zero na garagem do banco até eu pagar.

O homem vai para casa e diz à mulher:

- Maria, podemos viajar sem preocupação. Deixei o carro numa garagem por 30 dias e só vou pagar R$ 2,00 de aluguel.



Pensou que o português ia se dar mal. Não nesta piada...

3 de março de 2007

O advogado

Uma instituição de caridade nunca tinha recebido uma doação de um dos advogados mais ricos da cidade.

O diretor da instituição decidiu ele mesmo ir falar com o advogado.

- Nossos registros mostram que o senhor ganha mais de R$ 3.000.000,00 por ano e mesmo assim nunca fez uma pequena doação para nossa caridade. O senhor gostaria de contribuir agora?

O advogado respondeu:

- A sua pesquisa apurou que minha mãe está muito doente e que as contas médicas são muito superiores à renda anual da aposentadoria dela?

- Ah, não, murmurou o diretor.

- Ou que meu irmão mais novo é cego e desempregado? Continuou o advogado.

O diretor nem se atreveu a abrir a boca.

- Ou que o marido da minha irmã morreu num acidente e deixou-a sem um tostão e com cinco filhos menores para criar – falou o advogado, já com ar de indignação.

O diretor já se sentindo humilhado disse:

- Eu não tinha a menor idéia de tudo isso.

- E a sua pesquisa apurou que meu pai é diabético, cardiopata e que está na cadeira de rodas há mais de dez anos?

- Não senhor.

- E foi, por acaso, verificado que eu tenho dois sobrinhos surdos-mudos? – Perguntou o advogado.

Silêncio do diretor.

- Além de tudo isso – disse o advogado – vocês já sabem que meu irmão mais velho pediu falência e perdeu todos os seus bens?

- Não, absolutamente não, senhor! – Respondeu o diretor totalmente envergonhado com o papelão que fazia.

- Pois então, se eu não dou um tostão para eles, por que eu iria dar para vocês?